quinta-feira, 6 de setembro de 2012

HINO NACIONAL QUE CHORA

HINO NACIONAL QUE CHORA

Autor desconhecido. Este texto foi atribuído a uma adolescente de Joinville, vencedora de um concurso de redação, cujo título recomendado pela professora foi: “Dai pão a quem tem fome!”.


Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-mundi, o nosso Brasil chorar: - O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo... Vejam o que estão fazendo comigo: Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores; meu povo era heroico e os seus brados retumbantes; O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante...

Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?

Eu era a Pátria amada, idolatrada, havia paz no futuro e glórias no passado e nenhum filho meu fugia à luta... Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil... Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha “o peito” de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula...

Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?

Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo como uma criança dormindo em seu berço esplêndido....”

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VIDA, MOBILIDADE E FÉ

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